sexta-feira, 20 de março de 2009
Seleção Paranaense masculina Sub 17
A Seleção Paranaense de Basquetebol começa agora no mês de março a se preparar para o 59º Campeonato Brasileiro Masculino Sub-17 (Grupo 4). O objetivo é classificar-se para a Divisão Especial da competição que acontece em outubro em local a definir. Os adversários da seleção serão Rio Grande do Sul e Espírito Santo, adversários estes bastante difíceis, tendo em vista que a regional do Grupo 4 é a mais disputada de todas (SP, RJ, SC e MG já estão classificadas antecipadamente).A seletiva com 20 atletas de todo o estado acontece na cidade de Astorga- Pr, entre os dias 27 e 29 de março. A escolha dos atletas selecionados aconteceu a partir de opiniões de 10 técnicos de todo o estado, onde 31 jovens atletas foram indicados.
Os técnicos Luiz Rodrigues e Elvis, comandantes desta seleção escolheram então 20 nomes que participarão da seletiva e de onde serão escolhidos 15 atletas para a próxima etapa de treinamento que acontecerá no mês de abril. Nesta primeira etapa de treinamento, o alojamento e a alimentação serão de responsabilidade da FPRB e da Prefeitura Municipal de Astorga. As despesas de translado até a cidade de Astorga correrão por conta dos convocados.
Os convocados deverão entrar em contato com a FPRB até 23 de março – segunda feira (41-3264-3286 ou fprb@fprb.com.br ou fabim14@hotmail.com) para avisar a hora de chegada na rodoviária ou no complexo esportivo.
PROGRAMAÇÃO E LOCAIS
Local de Treinamentos: Complexo Esportivo Municipal – Astorga/Pr
Local de Alojamento: Escola Monsenhor Celso – Astorga/Pr
Local de Refeição: Escola Monsenhor Celso – Astorga/Pr
- Sexta Feira (27/03)Apresentação Oficial e Treino 1: 19h00 – 21h00
- Sábado (28/03)Treino 2: 10h00 – 12h00Treino 3: 15h00 – 17h00Treino 4: 19h30 – 21h30
- Domingo (29/03)Treino 5: 10h00 – 12h00
ATLETAS SELECIONADOS
Medeson Guimarães de Oliveira P. M. Palmas armadorDiego Martins Burack Circulo Militar/Dom Bosco/Dix Saúde armadorAllan Silva Barros Circulo Militar/Dom Bosco/Dix Saúde ArmadorGuilherme Zanluchi União Londrina Basketball armadorAugusto Damo Correia P.M. Astorga lateralEduardo Picolli P.M. Astorga lateralGabriel Giozet Braga Circulo Militar/Dom Bosco/Dix Saúde lateralGlauber Porcides Circulo Militar/Dom Bosco/Dix Saúde lateralMatheus Merigui Bononi União Londrina Basketball lateralCarlos Lupi Maringá/P.M. Presidente Prudente lateralFelipe Ongaratto Camargo P. M. de Palmas lateralDiego Faust Col. Sepam/Unimed/Ponta Grossa lateralBernardo João Andrzejewski Massuchin Sociedade Thalia/Curitiba lateralRodolfo Turini P.M. Astorga pivoLucas Baptista Fontes Circulo Militar/Dom Bosco/Dix Saúde pivoGuilherme Bertolla União Londrina Basketball pivoPedro Picin União Londrina Basketball pivoRené Nunes Santana Col. Anglo Brummond - Maringá pivoTiago Barbosa P. M. Palmas pivoClaudinei Galvão Associação de Basquetebol de Toledo pivo
COMISSÃO TÉCNICACoordenadora das Seleções: Fabíola Vila dos SantosTécnico: Luis Rodrigues Neto (Col. Sepam/Unimed/Ponta Grossa)Assistente Técnico: Elvis (P.M. Astorga)Fonte : www.fprb.com.br
domingo, 8 de março de 2009
Dia Internacional da Mulher

Duas atletas desconhecidas, apesar de promissoras, enfrentam dificuldades para vencer em suas modalidades
Marcelly é realista: ‘‘A vida hoje não está fácil e o esporte muitas vezes não garante futuro’’
Toda mulher merece uma lembrança na data de hoje, mas para algumas vale uma homenagem especial pelo exemplo que dão às demais. Em anos anteriores, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a FOLHA reprisou histórias de atletas mais famosas do Paraná, como Natália Falavigna (medalhista olímpica em Pequim-2008 e ex-campeã mundial de taekwondo), Cleuza Maria Irineu (medalhista na Corrida de São Silvestre) ou Elisângela (medalha de bronze no vôlei em Sydney-2000). Este ano a FOLHA foi atrás de meninas desconhecidas do grande público. Meninas que estão no anonimato, mas nem por isso deixam de protagonizar histórias interessantes, de luta e de aposta no esporte. Reconhecimento elas talvez terão com o tempo, mas não se importam com a pequena divulgação de suas modalidades. O amor que têm pelo esporte é o que as mantêm na quadra.
Marcelly Chue Gonçalves, 17 anos, é, na opinião do seu treinador, Marival Mazzio Júnior, o maior destaque da equipe feminina Sub-18 de basquete de Londrina. É a categoria que representará a cidade nos Jogos da Juventude do Paraná (Jojups). A garota superou obstáculos envolvendo o basquete para mulheres desde os 10 anos, quando chegou a Londrina, vinda de Wenceslau Braz (Norte Pioneiro). '
'Como sempre gostei de esportes, ao chegar aqui comecei a treinar ao mesmo tempo as três modalidades que o meu colégio na época (Delta) oferecia para meninas: vôlei, ginástica rítmica e futsal. Mas eu não me fixava em nenhuma delas. Só me identifiquei mesmo foi com o basquete, alguns meses depois'', relembra. O problema é que o basquete era só para meninos.
Entre os meninos
Com isso, Marcelly teve que treinar durante um bom tempo com o time masculino da escola até que aparecessem meninas interessadas em também ingressar na modalidade. Somente um ano depois, em uma competição municipal chamada Copa do Futuro, a garota conseguiu jogar pelo Delta num time só de meninas. ''Éramos só seis e tinha apenas uma na reserva. O começo foi difícil, mas valeu a pena. Lembro que fomos campeãs daquela competição'', recorda Marcelly, que também jogou na ocasião torneios de futsal e vôlei.
Os anos se passaram e o esporte que consagrou a cestinha Hortência ganhou a simpatia de centenas de novas mulheres pelos clubes e colégios de Londrina. Hoje há várias equipes, no centro e na periferia, e Marcelly passou a treinar em novos locais: ACM, Colégio Barão do Rio Branco e desde 2006 está na equipe do Colégio Nobel, que dá bolsa de estudos às atletas e hoje abriga as principais jogadoras da cidade com até 17 anos.
Sem a mãe
O gosto pelo esporte era tanto que a garota, cujos pais são separados, preferiu ficar em Londrina do que ir para os Estados Unidos com a mãe, há cerca de sete anos. ''Aqui tinha o basquete, os meus amigos e também o meu pai, que eu largo por nada. Lá (EUA) seria uma vida muito diferente'', disse ela.
Os anos se passaram rápido, e Marcelly estudando, jogando e competindo - sua grande conquista foi o 3º lugar no Brasileiro Escolar de 2007, em João Pessoa. Até que chegou a hora da decisão em sua vida, como também acontece com todo atleta de esporte amador no Brasil. Seguir os estudos ou continuar como atleta? No final de 2008, com 17 anos, ela se viu diante da sinuca: ''rachar'' de estudar para Medicina ou se mudar para outra cidade para seguir jogando. ''Preferi a primeira opção porque é mais realista. A vida hoje não está fácil e o esporte muitas vezes não garante futuro'', diz, consciente. Marcelly foi bem no vestibular, mas não passou na primeira tentativa.
Para ela, ''viver do bastante'' (recebendo salário, numa grande equipe) seria seu maior sonho. ''Mas é uma coisa quase impossível de ser conseguir, ainda mais no Brasil, onde o nosso esporte tem pouco apoio. É mais fácil passar em Medicina'', compara.
Jaime Kaster
Reportagem Local
Curso de arbitragem de basquetebol
Prefeitura Municipal de Londrina
Fundação de Esportes
Este projeto foi aprovado pelo Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos
Release imprensa 004 2009
Londrina, 16 de março de 2009.
Curso de arbitragem de basquetebol

A Universidade Estadual de Londrina, através do Curso de Esporte, com o apoio da Fundação de Esportes da Prefeitura Municipal de Londrina, da FlexTV e da Liga Metropolitana de Basquetebol de Londrina, responsável pelos Torneios e Campeonatos de basquete da cidade de Londrina, estará promovendo o “Curso de Arbitragem de Basquetebol: formação de árbitros”com a coordenação da Profª.Cleide Vilalta e ministrada pelo Prof. Marival Junior.
O curso é uma possibilidade de aumentar a quantidade de árbitros e Oficias de Mesa na cidade para serem responsáveis pelas partidas em que a LMB Londrina organiza ou auxilia, tais como Torneio Início, Campeonato Municipal, Circuito de Basquete em Trios, Tornescolon, Jogos Universitários, amistosos entre outros.
A parte teórica será desenvolvida nas dependências do Centro de Educação Física e Esporte (CEFE) da UEL nos dias 14 e 15 de março, das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00. A parte prática também será no CEFE da UEL e acontecerá nos dias 21 e 28 de março, durante o Torneio Início LMB 2009 para as categorias de base.
“O curso de basquete será básico para que as pessoas que queiram atuar nas competições da LMB Londrina estejam preparadas para as situações que normalmente ocorrem dentro de quadra. O ápice será durante o Torneio Início LMB 2009, que está no seu sétimo ano, em que os árbitros atuarão nas partidas das categorias de base juntamente com outros árbitros mais experientes”.
As pessoas interessadas em participar do Curso poderão procurar o Departamento de Esportes da UEL e falar com Célia no telefone 3371-4208 ou através do e-mail lmb2003@pop.com.br sendo que o custo será de R$ 35,00 para acadêmicos e R$ 40,00 para outras pessoas, com direito a certificado pela Universidade Estadual de Londrina.
A Liga Metropolitana de Basquetebol de Londrina conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Londrina através da Fundação de Esportes de Londrina e da FlexTV.
Contato com:
Marival Junior – 9945-6344
Liga Metropolitana de Basquetebol de Londrina
Acesse www.basquetelondrina.blogspot.com e acompanhe as notícias do basquete de Londrina
terça-feira, 3 de março de 2009
Congresso Técnico da LMB 2009 Adulto
A Liga Metropolitana de Basquetebol de Londrina convoca todos os Técnicos e representantes de equipes para participarem do congresso técnico referente ao campeonato Adulto Masculino e Feminino que se realizará na data de 17/03/2009 às 19:30 no Moringão. É de suma importância à presença dos representantes ou técnicos, pois discutiremos a forma de disputa, número de equipes, valores, etc.
Londrina. 05 de março de 2009.
Fernando Serpe Garcia
Vice-presidente e Diretor Técnico da LMB
segunda-feira, 2 de março de 2009
Notícias de Basquete Londrina
Basquete luta para não perder atletas para vôlei
Para não perder atletas, CBB conta com apoio das federações
São Paulo - A estatura elevada, a grande envergadura dos braços e a boa impulsão são características em comum dos jogadores de vôlei e basquete. Por causa delas, a carioca Thamara de Freitas, 15 anos, chamou a atenção dos técnicos de vôlei do Fluminense, no Rio, que a convidaram para fazer um teste. Viram na menina a técnica, ainda que pouco desenvolvida, para brilhar no hoje segundo esporte mais popular do Brasil. Para sorte de César Guidetti, treinador da seleção brasileira de basquete feminino sub-16, Thamara não gostou do teste no Flu. ‘‘Já treinava basquete quando me chamaram para fazer vôlei. Não gostei do esporte, não tem tanta emoção quanto o basquete’’, defendeu a pivô da equipe comandada por Guidetti. A seleção se prepara para a Copa América, em junho, em Buenos Aires. A competição classificará as quatro melhores seleções para o Mundial Sub-17, em 2010, sem sede definida. Thamara mede 1,83m de altura. Ela é a mais alta do elenco de Guidetti e atua como pivô ao lado da paulista Martha Imoniana, que tem a mesma idade e é um centímetro mais baixa.
Guidetti comemora a presença de Thamara e Martha em seu time. Mas sabe que é difícil convencer outras garotas altas a jogar basquete. ‘‘Muitas meninas nessa idade vão jogar vôlei’’, constatou o treinador. ‘‘O Brasil está carente de meninas altas. Martha e Thamara têm uma boa estatura, mas não são as mais altas nem as mais baixas que já tivemos no garrafão da seleção nessa faixa etária’’, explicou.
Só para efeitos comparativos, Thamara tem a mesma altura da ala-pivô mineira Fernanda Belling, 26, que disputou os Jogos de Pequim/2008. Não bastasse a concorrência com o vôlei, o basquete ainda sofre com a falta de reconhecimento do público. ‘‘Quando as pessoas me veem na rua com uniforme de treino, me perguntam se sou jogadora de vôlei ou de futebol’’, contou Martha. Influência caseira
Martha joga pelo Centro Olímpico, de São Paulo, e nunca experimentou o esporte ‘‘concorrente’’ por causa da influência que sofre dentro de casa. ‘‘Minha irmã joga basquete em São Caetano e eu comecei por causa dela’’. Filha de pai nigeriano e mãe brasileira, ela está fazendo um trabalho específico para deixar o garrafão e se tornar ala. ‘‘O Brasil precisa de alas altas, como a Martha vai ser daqui a uns anos’’, disse Guidetti. A comissão técnica estima que ela pode crescer de seis a oito centímetros.
Thamara, por sua vez, atua pela Mangueira e sua dedicação ao esporte serve de exemplo para a irmã mais nova, de 12 anos, que começa a pegar os primeiros rebotes e fazer cestas nas quadras da agremiação verde-rosa. ‘‘Tenho 15 anos e cheguei à seleção brasileira. Não há por que desistir agora. Quero ir mais longe dentro do basquete’’, planejou Thamara, filha de um segurança e uma funcionária de supermercado do Rio de Janeiro. Para não deixar meninas de estatura acima da média migrar para o vôlei, Guidetti, técnico exclusivo da seleção desde 2006, conta com a colaboração das federações estaduais. ‘‘O pessoal da Bahia, por exemplo, indicou uma menina de 14 anos com 1,92m que está treinando no Finasa e deve ser convocada em breve’’.
Daniel Brito
Agência Estado
Fonte : folhadelondrina.com.br 01/03/2009