sexta-feira, 25 de julho de 2008

Arbitragem

Árbitro paranaense ‘honra’ basquete masculino na China
Cristiano Maranho, natural de Jandaia do Sul, foi selecionado entre os 30 melhores árbitros do mundoCuritiba - Quem disse que o Brasil não terá representação masculina no basquete da Olimpíada de Pequim? O árbitro paranaense Cristiano Jesus Maranho, 34 anos, nascido em Jandaia do Sul (18 km a oeste de Apucarana), apitará algumas partidas dos torneios masculino e feminino da modalidade. No sábado, ele viaja para a China. ''Antes da Olimpíada, serei árbitro no Diamond Ball, o campeonato de seleções preparatório para os Jogos Olímpicos'', explica Maranho. O paranaense ainda não sabe quantas e quais partidas vai apitar em Pequim. ''A escala vai sair sempre na noite anterior às partidas. Serão 30 árbitros. Como teremos seis partidas por dia, com três árbitros por jogo, a cada dia 18 trabalharão e 12 vão folgar'', relata. Maranho e Fátima da Silva foram os únicos brasileiros a serem escolhidos para apitar jogos do basquete em Pequim. A convocação do paranaense ocorreu em fevereiro, no México, onde foi realizado o Final Four da Liga das Américas de clubes, torneio em que Maranho atuou. ''O diretor técnico da Fiba (Federação Internacional de Basquete), que faz as escalas dos Mundiais e das Olimpíadas, estava lá. Mas eu já estava sendo avaliado faz tempo. A seleção é feita através do desempenho, conforme você demonstra qualidade nos campeonatos'', aponta Maranho, atualmente vinculado à Federação Catarinense de Basquete. Ele se tornou árbitro em 1995. ''Eu morava em Jandaia e jogava basquete em Apucarana. O meu técnico também trabalhava como árbitro. O time onde eu jogava foi extinto. Eu gosto muito de basquete e queria continuar trabalhando com o esporte. O meu técnico sugeriu que eu me tornasse árbitro e me apresentou para o coordenador da área na região Norte do Paraná'', descreve Maranho. O progresso na carreira foi rápido: em 1998, o paranaense ingressou nos quadros da Fiba. Desde então, Maranho apitou vários torneios nacionais e internacionais, incluindo três Mundiais (dois de categorias de base e um adulto). Pequim será sua primeira Olimpíada. ''Todo atleta almeja o auge, que é a Olimpíada. Quando você se torna árbitro internacional, você sonha apitar no Mundial e nos Jogos Olímpicos. Tem árbitro que atravessa toda uma carreira e não é convocado. Estou muito feliz'', comemora.
Fonte : folhadelondrina.com.br

Fábio GalãoEquipe da Folha

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