quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Fenomemo

FENÔMENOS
Em sua coluna deste domingo, na Folha de S.Paulo, Tostão faz uma análise breve e brilhante sobre a formação de jogadores de futebol. Ele lembra que, nos últimos 14 anos, a Argentina ganhou cinco Mundiais sub-20 e dois ouros olímpicos, enquanto o Brasil faturou duas Copas e foi vice em outra. A diferença? Neste período, nós contamos com cinco fenômenos: Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká, todos com título de melhor do mundo. Os argentinos não tiveram nenhum - só agora festejam a chegada do Messi - e o jeito foi investir na base.E por que todo esse papo de futebol aqui no canto da bola laranja? Porque a analogia é plenamente possível. O basquete brasileiro tem bons valores individuais, mas ninguém no nívelde um Ginóbili, um Nowitzki, um Gasol, para não falar nos americanos. Não temos hoje, no masculino ou no feminino, ninguém com o talento de Wlamir, Amaury, Oscar, Hortência, Paula ou Janeth, só para citar os exemplos mais famosos.Qual seria, portanto, a solução?Massificar o esporte, investir na base, cuidar dos fundamentos, formar bons técnicos, tudo isso que o Brasil faz com louvor, não é mesmo? No nosso futebol, a quantidade gerou qualidade e, mesmo com a deturpação das escolinhas, os fenômenos nos ajudaram a ficar na elite. No basquete verde-amarelo, os fenômenos se foram e, na bacia das almas, não sobrou nada.Assim segue a seleção masculina, fora de três Jogos Olímpicos seguidos, e a feminina, penando para repor as peças que perdeu recentemente. O pior de tudo é que, do jeito que a coisa vai, fica difícil manter algum traço de otimismo com o que vem por aí
Fonte : rebote.blogspot.com

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