quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Copa América 2009

Juiz brasileiro sobrevive ao fogo cruzado de Porto Rico x República Dominicana
Cristiano Maranho mantém os ânimos calmos dentro de quadra no clássico caribenho que incendiou o Coliseu Roberto Clemente nesta quarta-feira

Rodrigo Alves
Direto de San Juan

Torcida portorriquenha é fanática por basquete e pressiona juiz e rivais o tempo todo Na noite de quarta-feira, o clássico entre Porto Rico e República Dominicana fez o Coliseu Roberto Clemente ferver. Dentro da quadra, um brasileiro tinha a missão de não deixar o caldeirão transbordar na Copa América. O árbitro Cristiano Maranho integrou o trio que apitou a partida e conseguiu levá-la até o fim sem maiores incidentes. A pressão das arquibancadas, no entanto, impressiona até quem já tem muito tempo de estrada.

- É como apitar um clássico no Brasil, mas o pessoal aqui em San Juan é muito mais fanático. A paixão deles aqui é como a do nosso futebol. Então não é fácil administrar os ânimos dos jogadores dentro da quadra – contou Maranho ao GLOBOESPORTE.COM após o confronto, vencido pelos portorriquenhos por 85 a 76.

Nos dias que antecederam a partida, o dominicano Charlie Villanueva usou o twitter para colocar mais lenha na fogueira, prevendo que o evento seria uma batalha muito maior que um jogo de basquete. Ao longo dos 40 minutos de bola quicando, contudo, os jogadores se controlaram. O que não livrou Maranho de momentos tensos.

- O momento de maior tensão foi quando um torcedor estava atrás do banco da República Dominicana e nós tivemos que tirá-lo de lá. Você tem que pedir para a polícia ir até o local, e assim você joga todo o ginásio naquela situação. Outro momento difícil foi uma falta de ataque que eu marquei do Carlos Arroyo, a 1m30s do fim. Para dar uma falta daquela contra a estrela do time de Porto Rico, tem que ser falta mesmo – afirma o árbitro.
Fonte : Rodrigo Alves/GLOBOESPORTE.COM

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