quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Inesul mostra equilíbrio nos primeiros jogos

A Inesul/FEL/Londrina disputou no final de semana seus dois primeiros amistosos preparatórios para o Campeonato Nacional de Basquete 2008 e voltou de Joinville (SC) com uma vitória e uma derrota. A avaliação do treinador José Saviani foi muito boa, tendo em vista que o time catarinense manteve a sua base do Nacional 2007 e a Inesul passou por grande reformulação neste segundo semestre - saíram cinco jogadores e chegaram sete. ''Embora tenham sido recém os primeiros testes, já deu para perceber que por ser uma equipe mais rodada, esse novo time tem mais capacidade de sair de situações de problema do que o anterior'', observou Saviani. Na primeira partida, sexta-feira, o Joinville, do técnico Alberto Bial, venceu por 77 a 67, depois de ter perdido o primeiro tempo por 42 a 41. Os destaques da Inesul foram Robson, o cestinha, com 27 pontos e 3 assistências, e Douglas (10 pontos e 4 assistências). No sábado, a Inesul deu troco e venceu por 79 a 71. No primeiro tempo, o Joinville venceu por 39 a 36. No terceiro quarto, os catarinenses chegaram a abrir 10 pontos, mas depois que Saviani conseguiu encontrar um quinteto ideal - Ricardinho, Robson, João Guilherme, Nailson e Todão, com entradas de Thiago e Douglas para o revezamento - a Inesul virou e chegou a ficar 14 pontos na frente, o que lhe garantiu a vitória. Os destaques foram os pivôs Todão (18 pontos, 9 rebotes e 3 bloqueios) e Nailson (12 pontos e 14 rebotes), João Guilherme (15 pontos e 6 rebotes), Ricardinho (10 pontos e 7 assistências), Robson (10 pontos), Douglas (11 pontos).
JK

Inesul estará mais forte nessa temporada
Promessa é do técnico José Saviani, com base nas contratações feitas este mês. Em outubro, time inicia duas competições

O torcedor londrinense pode esperar mais do time da Inesul/FEL nas competições deste ano e no Nacional de Basquete Masculino de 2008. Quem garante é o técnico José Saviani, que em entrevista à FOLHA, disse que a equipe desta vez tem atletas ''mais rodados e maduros''. O time passou por uma reformulação e conta agora com quatro jogadores com muitas participações no Campeonato Nacional: o armador Ricardinho, 33 anos, que jogou muitos anos por Vasco e Flamengo, os alas João Guilherme e Douglas, ambos de 27, e o pivô Todão, 30.

Foram também contratados outros três garotos para completar o elenco: o armador Renatinho, que teve passagem pelo Londrina em 2002 e chegou à seleção brasileira Sub-17, o ala Dênis e o pivô Nathan. E deixaram o time o armador Fernando Reis, os alas Rodrigo Sant'Anna e Leonardo, e os pivôs João Paulo e Ismael Big. Com as mudanças, o técnico garante que a equipe tem condições de fazer um Nacional melhor do que o do ano passado, quando terminou na 10posição. O Brasileiro de 2008 está previsto para começar dia 3 de janeiro. ''Observei nos jogos contra o Joinville (no último fim de semana) que este novo time tem mais capacidade de sair de situações de problema. Na segunda partida, por exemplo, estávamos 10 pontos atrás, mas os atletas mantiveram o controle e conseguiram virar em poucos minutos'', elogiou Saviani. Contra Joinville (9º no Nacional 2007), a Inesul perdeu o primeiro jogo por 77 a 67 e ganhou o segundo por 79 a 71. Competições - Diferente do ano passado, quando disputou apenas o Paranaense no segundo semestre, este ano a Inesul terá também a Copa Sul-Brasileira, que pode ser disputada por oito equipes e tem o seu início previsto para a segunda quinzena de outubro. ''Será uma ótima competição para nós, pois enfrentaremos adversários parecidos com os que encontraremos depois no Nacional'', comentou José Saviani. A competição regional tem seis equipes inscritas: Inesul, Sest/Senat (Curitiba), Joinville, Blumenau, Lajeado-RS e Caxias do Sul. Como Brusque-SC e Corinthians-RS também demonstraram interesse em participar, a Copa Sul-Brasileira poderá ser disputada em circuitos regionais para baratear os custos. Também em outubro, a Inesul deverá estrear no Paranaense, que terá as equipes de Londrina e Maringá (campeão e vice de 2006), mais o campeão e vice da Copa Paraná, que está em andamento. Ainda em outubro, no dia 4, a diretoria da Inesul também voltará as suas atenções para a reunião da Comissão Executiva de Clubes, que definirá o formato e os 16 clubes que disputarão o Nacional 2008 da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). A Inesul está garantida por integrar a comissão de clubes.
Ricardinho jogou com famosos e também desconhecidos
O armador Ricardinho, 33 anos, chegou no último dia 11 a Londrina e em pouco tempo deverá se firmar como a referência da Inesul/FEL. O atleta, além de ser o mais experiente em idade e participações em Nacionais, rodou por clubes de ponta como Vasco, Flamengo e Franca e já disputou duas Ligas Sul-Americanas de Clubes - foi campeão com o Vasco em 1999 e participou em 2005 pelo Flamengo. Pelo mesmo Flamengo, foi titular entre 2002 e 2003, atuando ao lado de selecionáveis como Oscar, Josuel, Ratto e Olívia. O armador recordou inclusive de um jogo em 2001 que terminou em briga. ''Eu estava lá (no Moringão) e lembro que teve prorrogação (o Londrina ganhou por 107 a 106), mas não me envolvi na confusão. Agora estou tendo o privilégio de jogar por Londrina e peço desde já à torcida que nos apóie neste arrojado projeto da Inesul'', solicitou. Antes mesmo de aceitar o convite de vir para a Inesul, Ricardinho já havia provado que não é um atleta de vaidade. Dispensou o seu currículo para disputar o Nacional de 2004 pelo fraco Tijuca, time em que era o principal jogador. No segundo semestre daquele ano, ficou sem opções no deficitário basquete carioca e foi se aventurar no Amapá. Lá defendeu o São José, de Macapá, pelo qual orgulha-se de ter sido o campeão da Copa Norte. Passou depois por Belém, para jogar no Paysandu. ''No basquete de hoje, a gente não pode querer escolher muito e ficar negando propostas, pois os clubes estão quase todos em dificuldade. No passado, pelo Vasco, joguei ao lado de craques como Charles Byrd (norte-americano), Vargas (dominicano), e Demétrius. E atuei também com o Oscar. Mas o investimento de todas as equipes caiu e tivemos (jogadores) que nos adequar a esta realidade'', conforma-se o armador. Ele acredita que a redução de patrocínios e de investimento dos times esteja diretamente relacionado aos insucessos que a seleção brasileira teve nos últimos anos. ''Sem os resultados em nível mundial, todos os setores ligados ao basquete acabaram perdendo muito aqui no Brasil: jogadores, técnicos e clubes'', observou. (J.K.)
Fonte : folhadelondrina.com.br

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