quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Notícias do Basquetebol de Londrina

Campo Mourão confirmado na decisão da Copa Sul
O Fecam/Campo Mourão será o representante do Paraná no quadrangular final que apontará o campeão da Copa Sul de Basquete Masculino, entre os dias 14 e 16 deste mês, em Joinville (SC). Os outros três times na fase final serão Joinville, Lajeado e Caxias, ambos gaúchos. O Campo Mourão, do técnico Emerson de Souza, ficou empatado com o ULB/FEL/-Sercomtel, de Londrina, em número de vitórias (3 para cada) e ficou com a vaga pelo saldo de cestas e também o saldo average (divisão do número de pontos marcados pelos sofridos). Ontem à tarde, a Federação Catarinense de Basquete, que elaborou a fórmula e o regulamento da competição, esclareceu o saldo como critério de desempate, já que não houve confronto direto entre as equipes (cada uma enfrentou apenas os adversários gaúchos e catarinenses). Após os seis confrontos de cada um a diferença foi de apenas 4 pontos favorável ao Campo Mourão, que teve saldo de -48 contra -52 do ULB. O saldo average dos mourãoenses também foi ligeiramente melhor: 0,901 contra 0,887. Em Santa Catarina, o Campo Mourão perdeu para Joinville (89 a 48) e Blumenau (85 a 81), e venceu Brusque (71 a 64). Em Campo Mourão, no último final de semana, ganhou do Cruzeiro/Porto Alegre (84 a 70), do Caxias (84 a 83) e perdeu para o Lajeado (95 a 70). Já o ULB venceu dois jogos e Santa Catarina – 69 a 61 sobre Blumenau e 58 a 56 sobre Brusque –, e perdeu para Joiville (83 a 47). E em Londrina perdeu para o Lajeado (89 a 66) e para o Caxias (82 a 66) e venceu o Cruzeiro/Porto Alegre (104 a 91). O outro time de Londrina na competição, a Inesul, venceu apenas um dos seis jogos. Ganhou de 83 a 67 do Cruzeiro.
(J.K.)

FOLHA esporte clube
Desorganização 1

O basquete brasileiro vive uma das piores fases de sua história. A cada dia surgem fatos negativos que jogam contra a imagem da modalidade, que no passado muito nos orgulhou. No domingo, foi encerrado o terceiro e último circuito da Copa Sul, que reúne equipes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A competição é muito importante para algumas equipes que se preparam para a disputa do Nacional de Basquete. O problema é a falta de organização.
Desorganização 2
Ao término da primeira fase, no domingo, não se sabia quem seria o quarto classificado para o quadrangular final. Isso porque a ULB, de Londrina, e o time de Campo Mourão conquistaram três vitórias e se auto-proclamaram como finalistas - os demais são Joinville-SC, Lajeado e Caxias, ambos gaúchos. Ontem, a Federação Catarinense, organizadora da competição, confirmou Campo Mourão na final. Com essa desorganização fica difícil a imprensa dar o devido espaço à modalidade. Os dirigentes precisam abrir os olhos, ou então, o basquete brasileiro nunca mais voltará a ter anos de glória.
Credibilidade? Mudanças?
A Liga Nacional de Basquete foi criada sob a imagem de mudança no basquete brasileiro, de uma nova era, que traria credibilidade, competitividade e seriedade. Porém, aos poucos, vamos vendo que a mudança deve acontecer somente no nome. Primeiro porque existe uma ligação com o alto escalão da atual diretoria da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), o que já tira a credibilidade. Segundo, porque não pretendem fazer uma Liga B, com acesso e descenso. Isso, além de contrariar o Estatuto do Torcedor, impede que o nível técnico seja pelo menos razoável.
Credibilidade? Mudanças? 2
Para que um time que não tem pretensões de título vai se reforçar se não corre o risco de ser rebaixado? Assim, teremos novamente alguns sacos de pancada, como foram nos últimos anos os caricoas Iguaçu e Grajaú e a própria equipe de Londrina, que, em 2006 perdeu os 16 jogos que disputou. Vejamos o exemplo do Campeonato Paulista, que é equilibrado e se o time bobear é rebaixado. Isso é seriedade e credibilidade.


O fato de Londrina estar com dois times adultos de basquete masculino é bom ou ruim?

‘‘Na minha opinião enfraquece, porque passam a ser dois times dividindo a verba que seria para apenas um. O que já era pouco fica menos ainda. O nível dos times está muito baixo. Têm que melhorar muito se querem ir a algum lugar. Olho aí para a quadra e não tem um jogador só que desequilibre (estavam jogando Inesul x Lajeado-RS).’’ Sandro Zanchet, 43 anos, economista
‘‘Deveria haver um time só e com um investimento profissional. Com o amadorismo em que estão hoje essas equipes não vejo uma empresa com o interesse mercadológico de investir nelas como um negócio. A iniciativa privada tem colocar dinheiro no esporte vendo-o como um investimento e não como um gasto.’’ Bruno Rodrigues, 26 anos, bacharel em Ciência do Esporte
‘‘Para mim, depois que dividiram esse time (Inesul) em dois (o outro é a ULB) enfraqueceu o basquete local. Já estava fraco e agora com duas equipes, nenhuma delas consegue representar bem a cidade. As equipes que Londrina tinha antigamente eram muito mais fortes e dava gosto de ver.’’ Moisés Pereira, 23 anos, encarregado de logística
Fonte : www.folhadelondrina

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