quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Notícias do Basquetebol de Londrina

Promessa de qualidade no Nacional de Basquete
Competição deve ser lançada em novembro, durante apresentação da Liga Nacional de Clubes
Em reportagem publicada dia 9 de outubro, a FOLHA antecipou a criação da nova Liga Nacional de Basquete (LNB), uma liga que irá gerenciar o basquete brasileiro a partir do Nacional de 2009, que deve iniciar dia 15 de janeiro. O dia pré-marcado para ser apresentada ao público a nova Liga é 15 de novembro, provavelmente em São Paulo. Até lá os dirigentes da entidade e dos clubes terão que correr contra o tempo para acertar patrocínios, cotas de TV e aprontar o formato da competição, que, garantem, será de alto nível. Pelo menos é o que tem declarado à imprensa o presidente da LNB, Kouros Monadjemi, ex-presidente do Minas. Até lá os técnicos também correrão atrás de reforços para buscar fazer um bom papel no campeonato, que tem tudo para ser o mais disputado desde 2005. É que depois daquele ano - quando foi criada a Nossa Liga (NLB) por Oscar Schmidt - o Nacional se enfraqueceu. Os clubes ficaram divididos em duas frentes, NLB e CBB, com dois campeonatos tecnicamente fracos. A NLB acabou fracassando, desapareceu, e o Nacional da CBB, ao invés de melhorar o nível em 2007 e 2008, caiu em descrédito em função de brigas entre a CBB e os clubes de São Paulo. Em razão disso, este ano os paulistas (onde se pratica o melhor basquete do Brasil) nem participaram. A exceção foi o São Bernardo, que entrou quando o Nacional já estava na metade. Em 2009, os oito ''grandes'' paulistas participarão e tudo promete ser diferente. ''Os clubes se uniram e eles próprios definiram a melhor forma de participar. E ficarão com as cotas de patrocínios e de TV'', comentou o técnico da Inesul/Londrina, José Eduardo Vicente, o Leitinho. Ele se inscreveu na LNB para participar do próximo campeonato, mas antecipou que só se aventurará a colocar o time em quadra se tiver um maior investimento. ''O nível será alto e se eu só tiver R$ 40 mil por mês (como foi no Nacional 2008) não participaremos'', disse Leitinho, afirmando ser melhor disputar uma Liga B, caso uma divisão de acesso seja criada já em 2009. O que está certa é a divisão especial, que deve ter 17 clubes: Franca, Paulistano, Rio Claro, Assis, Limeira, Bauru, Araraquara, Pinheiros e São José dos Campos (todos de São Paulo); Flamengo, Brasília, Minas, Joinville-SC, Lajeado-RS, Saldanha da Gama-ES, Cetaf-ES e Londrina. Dos 20 fundadores, os únicos que já disseram que não participarão são FTC/Bahia, Uberlândia-MG e Iguaçu-RJ. O time de Londrina que consta na relação seria o ULB, do técnico José Saviani. Pelo menos é o que garante o presidente do ULB, José Guilherme Flenik, que trouxe à FOLHA uma carta enviada no mês passado por Monadjemi, da LNB. No comunicado, o dirigente da nova Liga diz que ''a equipe que representaria a cidade de Londrina seria a mesma que disputou o último Nacional, ou seja, a ULB''. Uma confusão se estabeleceu porque a ULB disputou o Nacional com o nome de Inesul (ex-patrocinador). Porém, depois da demissão do técnico Saviani, no meio do campeonato, houve um racha entre as partes e a Inesul, com o técnico Leitinho, montou um outro clube para disputar o Paranaense e o Nacional de 2009. A FOLHA tentou o esclarecimento com Monadjemi por telefone e por e-mail, mas ainda não obteve retorno.
J K
Reportagem Local

ULB vai pedir ajuda a prefeito para participar

O time do ULB foi montado há apenas três semanas pelo técnico José Saviani, com a chegada de jogadores vindos principalmente de São Paulo, a maior parte deles juvenis. O único conhecido é o ala Robson, 24 anos, formado em Londrina. Os recém-chegados são os armadores Pedrinho, 20 anos, ex-Vasco e Iguaçu-RJ, e Charles, de Londrina; os laterais Fernando, 19 (ex-Palmeiras), Willian, 19 (ex-Sest/Senat/Curitiba e Jacareí-SP), Jackson, 19 (ex-São José dos Campos e Jacareí-SP); os pivôs B.A., 33 (ex-Univates, Sogipa e Corinthians-RS), Damião, 23 (que estava em uma universidade norte-americana), Rodrigo, 23 (ex-Unisanta/Santos) e Dartagnan, 22 (ex-Joinville) Como o time é jovem e sem estrelas, um dos destaques, devido à altura incomum (2m23) é o pivô Damião, o jogador mais alto em atividade no Brasil, segundo o técnico da ULB. Ele ficou quatro anos estudando e jogando nos Estados Unidos, por universidades da Carolina do Sul e Califórnia. Mas para disputar o Nacional 2009, Saviani sabe que precisará de muito dinheiro e mais reforços. O trabalho nos bastidores já começou e o primeiro passo será a busca de verba pública. ''Vamos procurar esta semana o (prefeito eleito) Belinati para já saber dele o que ele pretende oferecer à equipe de basquete em 2009 para ver se podemos disputar esse Nacional. E vou atrás também do apoio do Ricardo Gomyde, da Paraná Esporte, porque ele quer um representante do Estado no próximo campeonato. Neste momento, mais do que nunca, vamos precisar da ajuda de todo mundo'', afirmou o técnico. Segundo ele, o próximo campeonato será ''caro'', com 32 jogos para cada time (se forem 17 equipes) e com arbitragem tripla. ''Um time vai precisar ter pelo menos R$ 70 mil por mês e só temos até 15 de novembro para receber uma resposta da Prefeitura. Eu também não serei louco de disputar um campeonato desses sem dinheiro'', disse Saviani, em alusão à declaração já dada por Leitinho, da Inesul. (J.K.)

Fonte : www.folhadelondrina.com.br

FOLHA esporte clube
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Descobrindo talentos
Louvável a participação da equipe londrinense de atletismo no Campeonato Brasileiro Sub-23. As 11 medalhas conquistadas mostram que o trabalho realizado pelos técnicos Eugênio Zaninelli e Gilberto Miranda ainda renderá muitos títulos para a cidade, que deverá retornar à disputa dos Jogos Abertos do Paraná, a partir do próximo ano.
Mais recursos
Há de se lamentar, porém, que a equipe de atletismo não consiga segurar os talentos por muito tempo em virtude da falta de recursos financeiros. Até por isso, a equipe de Londrina é reconhecida nacionalmente por revelar talentos para o esporte. Após ganharem competições nacionais e internacionais, os atletas, invariavelmente, são contratados por equipes de maior estrutura (leia-se dinheiro).
Basquete x verba pública
Pelo que o torcedor e a imprensa esportiva de Londrina acompanham há tempo, as equipes locais de quadra só alcançam bom êxito quando têm bom apoio financeiro da Prefeitura. Assim aconteceu até 2004 com o basquete masculino, época em que a Fundação de Esportes chegava a injetar até R$ 320 mil por ano na equipe, do então técnico Enio Vecchi. Como o Governo do Estado normalmente virava as costas para o time, na prática o basquete masculino era ''apadrinhando'' pela Prefeitura, que durante cinco anos lhe repassou verbas por meio da Sercomtel.
Basquete x verba pública 2
Nos últimos três Nacionais da CBB (de 2006 a 2008), nos quais Londrina participou com o time da Inesul, a direção da universidade não dependeu tanto da verba municipal e chegou a trabalhar com apenas R$ 100 mil de repasse anual do município. Mas daí participou com a cara e coragem e com times que não faziam frente aos grandes do País. Com isso, não chegou a nenhum playoff, mesmo com poucas equipes na disputa.
Basquete x verba pública 3
Agora, como o campeonato de 2009 da nova LNB promete ser forte, o técnico da ULB, José Saviani, já condiciona a participação de Londrina a um repasse mais polpudo por parte da Prefeitura. E vai se adiantar procurando o prefeito eleito Antônio Belinati para saber quanto o 'Tio Bila' vai querer investir no time. Se as notícias forem boas já dá para imaginar este discursando: ''Vou fazer de novo o basquete de Londrina o melhor do planeta...''
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Fonte : www.folhadelondrina.com.br

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